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O Despertar da Maternidade por meio de Deméter

  • Kelly Geski
  • 26 de abr. de 2020
  • 3 min de leitura

Atualizado: 30 de jan. de 2021

Deméter reflete a experiência da maternidade e não está restrita à gestação, nascimento e aleitamento, mas também à descoberta do corpo como algo precioso e que merece cuidados e atenção. É a conscientização de sermos parte da natureza, de estarmos ligados à vida natural e apreciar os prazeres da vida diária. Se não temos Deméter dentro de nós, não podemos gerar, dar frutos, pois esse é o aspecto que nos faz ter paciência para esperar que as coisas amadureçam e assim possamos agir. É saber respeitar os limites da realidade.

Deméter é sábia e sua sabedoria vem da natureza que se movimenta em ciclos e sabe que deve esperar pois tudo amadurece na hora certa.

Num estudo de Marion R. Gallbach sobre a gravidez ela observa: “A gravidez é uma situação que gera desequilíbrio e um movimento em busca de harmonia. Tudo indica que o inconsciente prepara a “morte e renascimento” simbólicos: na jovem morre a menina (Perséfone) que renasce como mãe (Deméter).

Vivida criativamente, a gravidez e a maternidade podem significar crescimento e uma iniciação num mistério feminino.


Deméter era venerada como uma deusa mãe. Era mãe de Perséfone do casamento com Zeus. Perséfone foi raptada por Hades contra e a levara ao mundo das trevas. Deméter nunca parou de buscar sua filha Perséfone.

Deméter é o arquétipo materno. Representa o instinto maternal desempenhado na gravidez e através da nutrição física (deusa do Cereal) e emocional dos outros.

Como mãe: instintivamente procura ser mãe, adora carregar os bebês e deseja que eles jamais cresçam. Quando Deméter é a força mais forte na alma da mulher, ser mãe é o papel mais importante e funcional de sua vida.

Casamento: casais lésbicos é comum ajustar-se a um padrão Perséfone & Deméter. Atrai homens que sentem afinidade por mulheres maternais. Muitas frequentemente sentem que os homens são uns menininhos. Um parceiro (a) que busca Deméter na relação espera que ela seja generosa, cuide das suas refeições, roupas, marque seus médicos e ajude-o (a) a cuidar de sua saúde.

Trabalho: Deméter motiva as mulheres a nutrirem os outros, a serem generosas no dar. Dessa forma o papel educativo pode ser expresso através de profissões de ajuda. Ajudar as pessoas a crescerem é satisfação e motivação fundamental quando essa deusa está presente. Muitas querem ser mães tempo integral e se sentem pressionadas a trabalhar. As mulheres com energia de Deméter em posições de liderança podem ser ver em conflitos pois ela é a pessoa que nutre e ao mesmo tempo a autoridade. É difícil para ela irritar-se ou confrontar-se com um liderado incompetente pois sente pena da pessoa ou se sente culpada por causar dor.

Relacionamento com outras mulheres: em seus relacionamentos ela é nutridora, sustentadora, prestativa e doadora. É frequentemente uma senhora generosa, provendo o que quer que ache necessário. É sensata e digna de confiança. É usualmente generosa, altruísta, extrovertida e leal com as pessoas e seus princípios. Não competem com outras mulheres pois tudo está ligado aos filhos.

Desafios emocionais: uma mãe Deméter muitas vezes não consegue compreender que deixou heranças emocionais positivas e negativas à seus filhos. É consciente apenas de suas intenções positivas. Ela pode se sentir culpada por qualquer evento adverso que tenha acontecido com seu filho. Ela deseja ser a mãe perfeita e totalmente poderosa.

Pode entrar em depressão caso a sua necessidade de alimentar seja rejeitada ou frustrada. Pode sentir inveja de mães que tem seus filhos adultos por perto. Se não prestar atenção pode criar filhos que nunca se casarão ou se o fizerem manterão laços familiares mais fortes que os conjugais. Frequentemente filhos de mães Deméter superdominadora podem libertar-se morando geograficamente distantes, criando uma distância também emocional. Eles agem assim quando sua mãe Deméter tenta inconscientemente fazerem sentirem-se devedores, culpados ou dependentes.

Desenvolvimento: é um caminho de desenvolvimento olhar para o lado nocivo do excesso de proteção e dependência. Poder olhar-se como um ser humano vulnerável e não se cobrar da perfeição. Construir a sua própria Deméter dentro de si e para si, ao invés de ficar somente servindo os outros.


Bibliografia:

* Bolen, Jean Shinoda. As Deusas e a Mulher: Nova Psicologia das mulheres. São Paulo: Paulus, 1990.

* Bolen, Jean Shinoda. As Deusas e a Mulher Madura: Arquétipos nas mulheres com mais de 50. São Paulo: TRIOM, 2005.

* Gallbach, Marion R.  Sonhos e Gravidez: Uma iniciação à criatividade feminina.  São Paulo: Paulus, 1995.



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