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A Deusa da sexualidade, da beleza e da criatividade: a deusa grega Afrodite

  • Kelly Geski
  • 6 de mai. de 2020
  • 2 min de leitura

Atualizado: 30 de jan. de 2021


Afrodite é uma deusa alquímica por seu grande poder de transformação, simbolizando o poder criativo do amor. Ela também representa a composição harmoniosa entre os aspectos das deusas voltados para relacionamentos e deusas independentes.

Na mitologia, foi uma presença impressionante que ajudou os mortais e divindades a criar vida. Ela jamais sofreu, seus relacionamentos eram correspondidos. Valorizava as experiências emocionais e os relacionamentos, mas não como permanentes e duradouros. Ela fomenta beleza e amor aos relacionamentos, não apenas os sexuais. Ela permite a empatia entre as pessoas. Ela visa seus próprios objetivos e interesses (consciência enfocada) sem abrir mão da receptividade ao outro. Ela pede pela conexão com o outro, pois sem essa conexão nada se cria e, portanto, não há transformação. A conexão da alma, a amizade profunda, a comunicação e a compreensão empática são todas expressões do amor. Onde quer que o crescimento seja gerado, um potencial desenvolvido, uma criatividade encorajada, Afrodite está lá.

O modo apaixonado como Afrodite trata as pessoas como se elas fossem fascinantes e belas é característico das mulheres que personificam o arquétipo.

Aquecendo-se no fulgor do seu foco, elas se sentem atraentes e interessantes enquanto ela faz com que as pessoas se abram e reage de modo carinhoso ou afirmativo, em vez de avaliativo ou crítico.

Como mãe: gostam de crianças e olham para as crianças com olhar não julgador e compreensivo. Ela é capaz de reconhecer os sentimentos e habilidades das crianças e fazê-las sentirem-se bonitas.

Casamento: Afrodite era capaz de acreditar no sonho de seus homens. Que o sonho era possível. Isto fazia com que eles se sentissem, realmente, importantes e especiais. Acreditar no sonho de alguém gera expectativas positivas no comportamento do outro, desperta o outro para o seu melhor. É uma atitude receptiva e doadora ao mesmo tempo, recebe-se o sonho e se encoraja o outro a buscar a realização. Isso confere segurança e dinamismo ao outro.

Trabalho: o trabalho que não envolve emocionalmente a mulher Afrodite não faz nenhum sentido para ela. Gosta de variedade e intensidade. Tarefas repetitivas e rotineiras a aborrecem. Quase sempre prefere um trabalho que ache interessante a um bem pago com menos atrativos.

Relacionamento com outras mulheres: tem um amplo círculo de mulheres que apreciam sua espontaneidade e atratividade. Muitas compartilham as qualidades de Afrodite com ela.

Desafios emocionais: Afrodite pode passar por uma série de intensos romances, levados cada vez pela magia de estar apaixonada. Para quebrar esse padrão deve aprender a amar “alguém com defeitos e tudo”, alguém que é imperfeito, não uma divindade. Só então ela pode permanecer num relacionamento o suficiente para aceitar as imperfeições humanas de seu companheiro (a) e as suas próprias, e descobrir as dimensões humana do amor.

Desenvolvimento: o conhecimento do seu padrão arquetípico é uma informação valiosa para mulheres Afrodite. Ajuda-a saber que é da sua natureza “divina” apaixonar-se facilmente, experimentar atrações eróticas, e ter um forte impulso sexual que muitas mulheres não tem. Tal conhecimento ajuda-as a se libertar da culpa de serem quem elas são.




Bibliografia:

  • Bolen, Jean Shinoda. As Deusas e a Mulher: Nova Psicologia das mulheres. São Paulo: Paulus, 1990.

  • Bolen, Jean Shinoda. As Deusas e a Mulher Madura: Arquétipos nas mulheres com mais de 50. São Paulo: TRIOM, 2005

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